10.8.08


Cafeine Free

A vitrine de ídolos pingentes
diviniza teares surrados
que vestem patéticos e mal acabados
temíveis manequins de gesso

No Café, os habitués
repousam seus dedos nas lavandas
e vehas molham com saliva
obsoletos manuais Prét-à-portait.

Sob o viés da ironia
Irrompe agora um olhar, me fita
como anágua última


despe minha carne aos – ais –
sussurra !
porquanto penso na barba por fazer.

Cris Souza

Nenhum comentário: