
Cafeine Free
A vitrine de ídolos pingentes
diviniza teares surrados
que vestem patéticos e mal acabados
temíveis manequins de gesso
No Café, os habitués
repousam seus dedos nas lavandas
e vehas molham com saliva
obsoletos manuais Prét-à-portait.
Sob o viés da ironia
Irrompe agora um olhar, me fita
como anágua última
despe minha carne aos – ais –
sussurra !
porquanto penso na barba por fazer.
Cris Souza
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